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12 tendências de negócios para 2021

  • engajaaiempreended
  • Apr 18, 2021
  • 4 min read

Updated: May 19, 2021

Confira as tendências de negócios para 2021, de acordo com a EXAME Academy


Por Fabíola Rodrigues



Acompanhar tendências não é uma tarefa fácil. Elas acontecem como na famosa frase de Hemingway: “Primeiro lentamente e, então, de repente!” Conseguir identificá-las antes que sejam irreversíveis é o que diferencia aqueles que lideram as transformações daqueles que simplesmente são vítimas delas. E 2021 será um ano em que muitas coisas que vinham avançando lentamente, passarão a ser uma realidade concreta.



Confira abaixo a lista com um resumo das 12 tendências de negócios para 2021:



1. Escritórios sem endereço


Entre as tantas mudanças trazidas pela crise sanitária, uma tendência que certamente terá desdobramentos no longo prazo é a forma como lidamos com os escritórios. Ao descobrir que era possível uma nova forma de trabalhar, as empresas começaram a olhar para as vantagens

deste novo modelo. Uma pesquisa feita pela Cushman & Wakefield apontou que 74% das empresas pretendem manter o trabalho de casa como uma opção definitiva no pós-pandemia.


2. O reinado dos vídeos


A impossibilidade de encontros, reuniões e eventos presenciais fez com que as pessoas tivessem que se acostumar a ver o mundo pela tela de um computador. A explosão de lives e os resultados dos aplicativos de vídeoconferência (as ações do Zoom na Nasdaq, bolsa de valores das empresas de tecnologia, chegaram a se valorizar 775% ao longo do ano) são claros sinais do quanto os vídeos entraram na nossa vida.


3. Startups


No Brasil, o investimento em startups está tradicionalmente ligado aos fundos de venture capital ou a pessoas físicas com grande apetite ao risco, os investidores-anjo. Um dos motivos por trás disso é o fato de os investimentos em startups terem uma liquidez muito baixa - ao fazer um cheque para uma empresa, o investidor tradicionalmente só consegue retorno muitos anos depois, quando a empresa é adquirida por algum outro player.


4. Dar lucro e fazer o bem


No mercado de investimentos, uma sigla tem ganhado força. É a ESG, usada para designar investimentos com critérios ambientais, sociais e de governança corporativa. Para quem está acostumado com os critérios tradicionais de escolha do que é ou não um bom negócio, pode até achar que a tendência é só um banho de imagem feito pelas empresas - ou que é impossível equilibrar resultados financeiros e critérios de sustentabilidade. Mas a verdade é que cada vez mais investidores têm olhado para estes critérios antes de tomarem a decisão de comprar uma ou outra ação.


5. Comprar é coisa do passado


No universo da tecnologia, já faz um tempo que aquilo que era vendido como produto passou a ser um serviço. Os softwares, que eram comercializados por meio de licenças caríssimas, passaram a ser vendidos em esquema de aluguel mensal, dando origem a uma tendência conhecida como Software as a Service. Ao longo do tempo, o modelo expandiu para outras áreas e passamos a ter assinaturas de tudo - o Netflix, e a forma como encaramos os filmes hoje, sem ter que pagar por película assistida, é um bom exemplo disso. Agora, praticamente tudo está virando serviço. Tanto que já há quem fale do Everything as a Service (ou seja: tudo como serviço).


6. Novos investimentos


Se por um lado as grandes startups brasileiras avançam na tendência de aumentar a liquidez de seus investidores, por outro o apetite dos donos de dinheiro pelos negócios de tecnologia também tem crescido. As mudanças na dinâmica no mercado têm feito crescer muito o interesse de investidores por startups mais iniciais. Dados da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), entidade que reúne os investidores de empresas privadas no Brasil, 2020 foi o primeiro ano em que os investimentos nas empresas mais iniciais (feitos pelos fundos de seed e venture capital) superou o valor total investido nas companhias mais consolidadas (conduzidos pelos fundos de private equity).


7. Pacote completo


A década passada foi marcada por uma tendência conhecida como unbundling. Nesta lógica, as soluções que cumpriam vários papéis começaram a ser substituídas por empresas especialistas em uma etapa específica da jornada (os grandes bancos, por exemplo, começaram a perder espaço para startups focadas exclusivamente em serviços como cartões de crédito ou empréstimos). As movimentações de mercado, porém, indicam que estamos voltando à velha ótica das grandes plataformas consolidadoras.


8. Dois mundos em um só


Na hora de priorizar tarefas, as atividades que trazem ganhos imediatos acabam ganhando foco. Para lidar com isso, vem ganhando espaço um conceito chamado de ambidestria organizacional.

Por este princípio, a empresa se divide em dois olhares. Enquanto um time cuida dos negócios atuais - aqueles que trazem retorno atualmente - outro time cuida do desenvolvimento de projetos que, no futuro, terão poder de mudar o mercado.


9. Agilidade na medida certa


Termos do universo das metodologias ágeis - como scrum, sprints e squads - já fazem parte do dia a dia de muitas empresas e são quase onipresentes nos times de tecnologia. Agora o ágil está se espalhando por diversas áreas das organizações, como o marketing e a gestão de

pessoas e transformando a forma como as companhias trabalham. E, com isso, a tendência começa a ir muito além da operação e as metodologias de agilidade chegam cada vez mais ao topo das organizações.


10. Diferenças na mesa


2020 marcou um fato histórico: pela primeira vez, todas as empresas integrantes do índice S&P 500 - que reúne os principais ativos negociados nas bolsas americanas - tm pelo menos uma mulher em seus conselhos. Ainda é pouco (o total de conselheiras mulheres segue abaixo de 30%), mas é um sinal claro de que a busca por olhares diversos está cada vez mais na pauta das empresas. Segundo a consultoria Spencer Stuart, que analisa a formação dos conselhos americanos, 56% dos membros contratados em 2020 faziam parte de alguma minoria (seja ela de gênero ou étnica).


11. Novas portas de entrada


Se por um lado as grandes startups brasileiras avançam na tendência de aumentar a liquidez de seus investidores, por outro o apetite dos donos de dinheiro pelos negócios de tecnologia também tem crescido. As mudanças na dinâmica no mercado têm feito crescer muito o interesse de investidores por startups mais iniciais.


12. O aprendizado não para


Momentos repletos de mudanças, como os atuais, fazem com que as pessoas repensem constantemente se suas habilidades são as ideais para enfrentar cada uma das situações. Neste contexto, aquela sensação de que o que se aprendeu na graduação não faz mais sentido chega cada vez mais cedo. Não por acaso, cursos de curta duração e formas paralelas de aquisição de conhecimento (como vídeos, livros e cursos de curta duração) ganham peso na

formação dos profissionais.



Fonte: Exame



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