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Larissa Rangel: "[...] O desenho foi meu refúgio numa época difícil da minha vida"

  • engajaaiempreended
  • May 3, 2021
  • 3 min read

Updated: May 18, 2021

Animadora conta um pouco sobre sua carreira e trabalho como freelancer durante a pandemia


Por Fabíola Rodrigues


Desde 2019 que o país enfrenta dificuldades por conta da crise econômica e a pandemia do novo coronavírus só fez evidenciar ainda mais esses problemas. A pandemia afetou diretamente a renda e empregabilidade e muitos postos de trabalho foram perdidos, e os que permaneceram, tiveram que se adaptar a esse novo modelo de trabalho remoto. Como opção de renda, algumas pessoas optaram por um meio-termo: o trabalho como freelancer, ou “frila”, como também é conhecido.


Algumas pessoas já trabalhavam como freelancer antes da pandemia, como é o caso de Larissa Rangel, 21, que é Animadora e o Engaja aí, Empreendedor entrevistou a jovem sobre sua carreira, trabalho como freelancer e oportunidades na pandemia.



Pergunta: Há quanto tempo você trabalha como freelancer?


Resposta: Fazem cerca de 2 anos, especificamente animação, estou me inserindo mais no último ano.


P: Porque iniciou nessa área? Teve incentivo de alguém?


R: Sempre tive interesse em trabalhar com desenho, pois foi meu refúgio numa época difícil da minha vida e queria que outras pessoas se sentissem acolhidas pela arte como eu fui. Quem me apresentou de fato a oportunidade de trabalhar com animação e deu todo suporte necessário, foi o Estúdio Escola de Animação, projeto gratuito aqui no Rio de Janeiro que dá oportunidade pra jovens promissores que querem ingressar nessa área. Participei da 6ª edição do programa e depois fui monitora por meio semestre.


P: Como você consegue trabalhos? Utiliza alguma plataforma especifica?


R: Consigo meus trabalhos por meio de divulgação nas redes sociais como Instagram e Grupos do assunto no Facebook. Eu utilizo o programa Toon Boom Harmony, onde é possível animar tradicional e Cut-Out.


P: Que tipos de trabalho você realiza como freelancer?


R: Animações feitas por trabalho terceirizado para agências de publicidade e estúdios e também produção de mídia para produtores de conteúdo como Youtubers.


P: Houve aumento significativo na demanda de trabalhos durante a pandemia? quanto?


R: Sim, foi uma das áreas que mais teve crescimento. Produtores musicais, publicitários e criadores de conteúdo viram na animação uma forma de divulgarem seus respectivos trabalhos. A animação é uma arte que pode servir a diversos propósitos e creio que ela só tem a crescer e ganhar seu devido reconhecimento, principalmente no Brasil.


P: Para você, quais os pontos positivos e negativos do trabalho freelancer?


R: Claro que existem vários pontos bons e ruins, assim como qualquer trabalho, então citarei um de cada. Um dos pontos negativos é a falta de garantia. Há temporadas boas e ruins, então você tem que ter isso em mente na hora de criar uma reserva de emergência. Um dos pontos positivos é a possibilidade de ser seu próprio chefe, ainda mais com o home office sendo cada vez mais frequente nesse tipo de trabalho, fazer tudo no conforto da sua casa é algo que muitas pessoas buscam.


P: Quais dicas você daria para uma pessoa que deseja iniciar nesse ramo?


R: É uma carreira que pede muito investimento a princípio, mas aí compensa, se é o que você almeja. Exige muita disciplina, pois você precisa entregar os projetos com prazos em mente e isso pode ser desgastante. Um dos melhores pontos é a comunidade de animadores que se ajuda demais, estão sempre dispostos a explicar até a dúvida técnica mais banal. No fim, todo trabalho tem pontos bons e ruins, como os que citei acima. Procure formas de evoluir cada dia mais, essa é uma área incansável e isso pode ser recompensador pra quem sonha em trazer vida aos desenhos.


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